segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

ENSAIO SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS



“Diz o néscio: não há Deus”

Provavelmente Deus existe. Por isso não se preocupe e curta a vida.

Por que se Deus existe a vida tem sentido. A pulsação ardente da criação que gira em torno de sistemas e ecossistemas simétricos e perfeitos, seja na abóbada cósmica, seja no microcosmo atômico respondem a uma sincronia de forças e atrações obedientemente as leis naturais originadas por um inigualável Criador universal.

Por que se Deus existe é possível acreditar na caminhada humana rumo a uma restauração de seus mais sublimes sentimentos e afetos. Mesmo que erros cíclicos na história nos abalem e entristeçam, todavia existirá sempre a perspectiva não apenas de anos melhores nos advindo, mas de pessoas melhores sendo construídas pela experiência escolar da vida.

Por que se Deus existe o final translúcida – se em nova existência, em dimensões não imaginadas e incomparáveis ao mundo palpável que hora nos cerca. Existindo Ele, toda a funcionalidade lógica do que fomos, do que somos e do seremos torna-se plenamente inteligível e aceitável.

Mas o néscio diz: Não há Deus! Corrompem – se e deixam – se corromper.

A vida perde a função de vida. Tornando - se apenas um momento biológico.

E toda simetria, sincronia, sinfonia cosmológica perfeitamente harmônica é um estupendo fruto do acaso, disfuncional, desproposital e acidental.

Que belo e complexo acidente!

Vem de uma reunião regada a álcool num pub inglês a mais nova onda intelectual de negação da existência de Deus. A coisa ganha contornos de uma apologia salvacional, como se fossem salvar o homem da idéia de Deus. O que me deixa impressionado é a soma das doações e a velocidade com que elas chegam aos cofres desse movimento anti - Deus. Numa época de crise financeira sem precedentes, e onde pessoas padecem das mais necessárias necessidades, indivíduos torram consideráveis somas de dinheiro para defender a mais esdrúxula das teorias.

Esse tipo de movimento não tem nada de novo. Em todos os tempos sempre houve que intente contra a existência de Deus. A própria Bíblia já nos adverte do surgimento de tais ideários. Por isso não tenho a menor intenção de persuadir quem quer que seja para provar de alguma forma a existência de Deus. Apesar dos argumentos ontológicos, filosóficos e lógicos de sua existência não cederei a polêmicas, mesmo porque admiro grandemente os que se dizem ateus.

Admiro?!?!

Sim!!!

O movimento ateísta tem em si um paradoxo sem igual. Ninguém combate o que não existe. As campanhas milionárias para provar a não existência de Deus trazem consigo a reboque a necessidade de sua existência como inimigo figadal do movimento. Ninguém cria uma campanha onerosa para provar que o papai Noel é uma invenção, que o lobisomem ou o saci não existem.

Isso é admirável! Lutar contra algo que não existe.

Outra coisa que me causa admiração nos supostos ateus é a fé.

A fé????

Sim!!!

Crer que toda essa complexidade do universo, sejam as nebulosas como Andrômeda, nascedouro das estrelas, sejam as bactérias e suas organizadas formas de vida, sejam a fauna a flora e suas diversidades coloridas, seja o olhar apaixonado de uma criança por sua mãe ao nascer, que tudo isso foi obra do acaso é ter uma fé sem medida, ou, em ultima hipótese, criaram um novo deus: o Acaso.

Mas, certamente Deus existe, por isso não me preocupo curto a minha vida desenvolvendo a cada dia o amor a Ele e ao meu próximo, porque nisso está o sentido da vida.

N’Ele, que É o que É.

Soli Deo Glória.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

IGREJA: COMUNIDADE TERAPEUTICA PARA A CURA INTERIOR



A doutrina do Novo Testamento enfoca sobremaneira a Igreja e a sua importância na economia de Deus, ela é uma agência imprescindível para o desenvolvimento da fé cristã.
Para poder entender o seu intrínseco valor é necessário observar o duplo testemunho sobre ela.
O primeiro testemunho é advindo da própria Bíblia, mais especificamente o que o Novo Testamento afirma sobre ela. Nele encontramos um rico acervo de figuras de linguagens usadas para demonstrar o que é a comunidade dos cristãos. Ela é chamada de Edifício de Deus, Lavoura de Deus (1 Co 3.9 ); Coluna e baluarte da verdade (1 Tm 3.15 ); Corpo de Cristo (1 Co 12.27), etc.
O segundo testemunho é oriundo das nossas mais profundas experiências curativas e espirituais no seio dessa comunidade. Quantas pessoas destruídas pelos descaminhos da vida não foram tratadas e curadas nesse hospital espiritual onde o Espírito Santo prescreve o receituário da vida abundante: Fé em Cristo Jesus.
Mas como se dá a cura para nossos males interiores nessa verdadeira comunidade terapêutica chamada Igreja?
Antes de qualquer coisa precisamos compreender que o vocábulo “igreja” vem de uma raiz hebraica que tem como conotação a redundante idéia de “sair fora”. Ou seja, estar na Igreja é ter saído do sistema de valores invertidos que se chama “mundo”. Logo, fora dessa pressão e opressão secular podemos experimentar a cura interior que se dá em três aspectos básicos:
O primeiro aspecto terapêutico da Igreja se encontra no fator da adoração. Essa comunidade é chamada para uma adoração em espírito e em verdade. Deus é espírito, isso significa dizer que não se pode ter nenhuma representação física d’Ele, e que não existe nenhuma limitação geográfica para Ele, nenhuma religião é dona de Deus e a sua “Igreja” materializa-se quando dois ou três estiverem reunidos em seu Nome. O conceito de verdade significa que essa adoração é real, visível e palpável, não é uma ortodoxia morta, ou uma religiosidade meramente dogmática, escravizante e alienante. Verdade, porque não existe apenas no ambiente das quatro paredes do edifício-templo que comumente chamamos de igreja, mas acontece no nosso dia a dia, nos relacionamentos e na nossa forma de ser e viver o Cristo em nós como esperança da glória.
Quando adoramos em espírito e em verdade nos esvaziamos das nossas auto-suficiências e auto-afirmações e passamos a viver na dependência daqu’Ele que enche tudo em todos. E, então começa a cura interior.
O segundo aspecto terapêutico da Igreja se encontra no princípio inegociável e intransferível do perdão. Essa comunidade é formada por pessoas renovadas em Cristo e que sorvem a medicação do Espírito em grandes doses de perdão. O perdão é tão essencial na vida do cristão que na oração do Pai Nosso é nele que Jesus concentra o seu “bis”. A falta desse instrumento em nossa vida cristã anula qualquer conquista espiritual que possamos ter. Porque o que o Senhor perdoa em nós é infinitamente maior do que aquilo que devemos perdoar nas pessoas. Porque o que devíamos para Deus é superlativamente maior do que aquilo que os outros nos devem. Além disso, o perdão nos liberta das raízes de amarguras e dos verdugos que o ódio e o ressentimento semeiam em nosso coração. Quando perdoamos ficamos cada vez mais parecidos com Cristo.
O terceiro aspecto terapêutico da Igreja está na capacidade de servir uns aos outros. Essa comunidade difere de todas as outras existentes no mundo por que a sua verdadeira hierarquia não se conquista pela força ou malícia, mas, aquele que quer ser o maior deve ser o menor. O maior nesse reino é aquele que se dispõe a servir com amor o seu próximo. É através do serviço que ela torna visível o Deus invisível e impacta a sociedade com a sua determinação em fazer diferença na vida das pessoas, assim como o Mestre marcou aquela geração. Esse serviço é feito sem nenhum interresse, de modo que a mão esquerda não saiba o que a destra fez.
Servir é a grande máxima do cristianismo que possibilita a sermos semelhantes ao Senhor que era o Reis dos reis, mas, não veio para ser servido e sim para servir, além de nortear desembaraçadamente a nossa vida.
Quem adentra nessa comunidade necessitando da cura interior, eu lhe digo: De fato irá encontrar se estiver disposto a adorar somente e unicamente ao Deus Tri-uno, a perdoar setenta vezes sete, não como um quantitativo matemático, mas, um qualitativo de vida, e, estar pronto para negar-se a si mesmo tomar a sua cruz do dia a dia e seguir o Mestre servindo ao próximo como a ti mesmo.
NaquEle que fez da Igreja o seu Corpo.
Sola Christus

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

"VEM!"


A atmosfera de dezembro já se faz presente em todos os lugares da cidade. No entanto, nem tudo está sendo iluminado pelos reluzentes enfeites natalino. A expectativa das festividades e do ano novo que se aproxima vem acompanhada de uma desagradável sensação de impotência diante das crises que eclodiram sobre nós como ondas turbantes de um revoltoso mar.
E elas se multiplicam...
Ora é a crise financeira internacional egressa de uma exuberante e hiperbólica valorização de imóveis e afins. Ora é a crise das águas: tragédias em Santa Catarina pelo seu excesso diluviano; e, tragédia nas áreas nordestinas secularmente atingidas pelas secas, mas que agora é parte do processo do aquecimento global, e somos, cada um de nós responsáveis. Há, também, a crise da moral devastada por uma aculturação imoral travestida de musicas e outras mídias cheias de triplo, quádruplo, quíntuplo sentidos expondo o que de pior existe nos relacionamentos amorosos e formando gerações de deficientes do afeto, do amor e do sexo.
E ainda, a crise dos relacionamentos mais profundos, dos laços familiares triturados pelos atos infames e inomináveis que presenciamos no ano ainda em curso. Filhos jogados pelas janelas, filhos mortos pelos pais. Pais agredidos, famílias destruídas. Crise de segurança, de confiança...
Ufa!...Um turbante e revoltoso mar prestes a engolir com as suas vagas o frágil barco de nossa existência. Como em Mateus 14.22-34:
Assim também estavam os discípulos naquele barco, naquele mar, naquela noite infindável de pensamentos confusos, de solidão, de medo e espanto. O sereno e tranqüilo mar da Galiléia geralmente é assolado pelos ventos que cortam as montanhas de Israel transformando aquela calma em terrível tempestade. Repentina, apavorante, destruidora.
- Aí! De nós – talvez gritassem os apóstolos, e como eles nós também – quem será por nós nessa noite escura, nesse imenso mar, e já sem forças? – Pois já era a quarta vigília, quando o pescador está no limite.
Mas, algo está para acontecer, grandioso e transcendente. O Mestre surge entre ondas rompendo a previsibilidade das leis físicas e superando as impossibilidades do raciocínio lógico do ser humano – andando sobre as águas! E por causa das previsibilidades e das impossibilidades vem o susto:
- É um fantasma!
A voz de Cristo é o balsamo da paz:
- Não temais SOU EU.
Jesus é aquele que em meio as impetuosas e ameaçadoras ondas caminha tranqüilo sobre elas. Mas, Ele é Ele. O Senhor. O Logos Criador. Ele pode. Quanto a mim, a você, a nós, quem somos? Que podemos?
Naquela noite, porém, a fé seria um diferencial.
- Se és tu, Senhor, mandas-me ir ter contigo por sobre as águas. - Porque se tu ordenares andarei por sobre as águas, por sobre as ondas, por sobre as crises. Sob a tua Palavra caminharei.
A resposta é imperativamente eficiente:
- VEM!
E Pedro foi, e andou e venceu...até...até...até...o vento e o rugido lhe desviarem o foco d”Ele. E Pedro afundou.
E como Cristo não estava ali apenas para um espetáculo místico, ralha a pequenez de sua fé, mas não o exclui da salvação, fazendo-o novamente caminhar, por sobre as águas de volta ao barco e, diante dos atônitos apóstolos ordenar a calmaria e ser obedecido.
Em meio a tantas ondas bravias (crises), observemos o nosso Mestre, não como um mero personagem místico, um ser fastasmagórico, empalidecido a agonizante na cruz; que conhecemos apenas numa relação religiosa, doentia e alienante. Mas, o contemplemos como o triunfante Senhor no qual o mar, as ondas e o próprio universo curvam-se ante o seu poder e que conhece intima e pessoalmente os meus dramas, minhas fraquezas, no entanto, ordena: VEM!
E quando Ele chama. E quando eu, você, nós obedecemos, o improvável, o inesperado, o impossível acontece: as águas tornam-se o tapete suave onde caminharemos sem ferir os pés.
- VEM!
As crises podem ser muitas, podem ser fortes, podem ser grandes, mas, seguindo o Mestre, teremos nelas as oportunidades de ver a fé fazer a diferença e o mar ronronar tranqüilo.

O CAMINHO DE DEUS EM TEMPOS DE CRISE


O mundo experimenta mais uma de suas crises.
Essa, fabricada pelos laboratórios econômicos e engordada nos escritórios de especulação financeira e que de alguma forma escapou ao controle (será?), e atingirá a todos; poderosos e emergentes, democratas e tiranos, oriente e ocidente, sul e norte, sem exceção todos sentirão seus nocivos efeitos.
Na era informação rápida e que as pessoas estão concatenadas com o que acontece em qualquer parte do planeta, através dos meios de comunicação que reduziu o mundo e aumentou a notícia, a “crise” virou o assunto da moda, a manchete resistentemente diária e ideológicamente conflitante. Está conosco no café da manhã, no jornal do meio dia, no horário nobre da TV e até no jornal do fim da noite sua presença é marcante.
Para fazer com que a situação pareça ainda mais apocalíptica, os preparativos para as festividades de natal e fim de ano são ameaçados pelo fantasma incógnito do ano novo amedrontador.
Alguns me perguntam sobre o caminho de Deus em tempos de crise.
Ora, a crise é um ótimo caminho para Deus.
Há um antigo provérbio oriental que diz: “As crises são oportunidades”.
O lema dos vitoriosos é: “No fracasso é que se encontra o caminho para o sucesso”.
Então, essa crise de agora, que ainda não atingiu a sua plenitude, já nos faz refletir nos paradoxos de nossa vida de altíssimo consumo e de estonteante modernidade. O remédio usado pelas economias mais poderosas do mundo é aquele que era tachado de veneno quando um país do terceiro mundo usava: a intervenção na economia.
Os bilhões e bilhões desembolsados pelos governos mundo afora para socorrer o sistema jamais seriam usados para socorrer seres humanos ou melhorar o meio ambiente. Esse dinheiro sempre esteve lá, guardado, como parte de um sistema cruel que superlativiza coisas, e que desvaloriza a vida.
Essa crise nos faz refletir no consumo desenfreado de cada um de nós como parte de um todo. Em nossos excessos diários e supérfluos. Na valorização hiperbólica do que é perecível e desnecessário, enquanto os princípios e virtudes foram sistematicamente desprezados.
Se eu temo a crise?
Temo, sim!
Um pouquinho. Não sou de ferro!
Mas estou em Cristo! E Ele, que supera qualquer crise e, que na crise da cruz construiu um caminho para a glória e, me ensina a oportunidade da fé na providência: “Olhai as aves do céu. Olhai os lírios do campo. Onde estiver o teu coração, aí estará também o teu tesouro” (Mateus 6.19-21: 26-28).
Então sossego.
Calma, não fico amorfo nem paralisado. Trabalho, produzo, leio, estudo, busco e observo as oportunidades em minha volta, porque o caminho de Deus em tempos de crise é a oportunidade da fé naqu’Ele que É tudo em todos.
Ah! Existe ainda outro fator interressante: essa crise foi uma oportunidade para os Estados Unidos (e o mundo) se livrar do Bush, e fazer história elegendo Obama.
Torço muito para que Obama faça um excelente governo. A Bíblia nos ensina a orar pelos governantes. O que me preocupa é que essa Obamania não faça com que ele pense ser mais do que ele é.
O caminho de Deus em tempos de crise é FÉ, PROVIDÊNCIA E AÇÃO.
Naqu’Ele que É o que É.
Soli Deo Glória.

OS 491 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE E OS SEUS "SOLAS"



A Reforma Protestante foi um divisor de águas na história da Igreja Cristã. Não foi o primeiro confronto uterino da Igreja, pois, séculos antes já havia acontecido o grande embate entre a parte Ocidental da Igreja e a sua face Oriental. Essa difícil discussão interna ficou conhecida como o Cisma de 1054, quando a parte ocidental permaneceu fiel ao bispo de Roma, e a Igreja do Oriente seguiu seu próprio caminho.
No entanto, esse cisma não traria as mudanças estruturais, interpretativas e filosóficas que a Reforma Protestante foi capaz de causar. E assim como todo movimento de mudanças profundas na história, a Reforma Protestante fez o homem de seu tempo repensar sua fé, sua igreja, seus dogmas, suas tradições e o seu relacionamento com Deus.
É bem verdade que a Reforma não começou exatamente com Martinho Lutero, no famoso episódio das 95 teses na porta da catedral de Wittenberg, no dia 31 de outubro de 1517. Esse fato marcou a sua explosão para o mundo. Porém, ela começou, pelo menos duzentos anos antes e custou o sangue de muitos mártires que desejavam tão somente uma igreja pautada nos princípios cristãos.
É bem verdade, também, que podemos ler esse acontecimento através de vários aspectos, como por exemplo: o histórico, político, filosófico, econômico e religioso. Mas, o aspecto primordial e determinante que marcou a história da Igreja é o aspecto espiritual, que os reformadores traziam estampados em cinco emblemas de esperança que constituíam o anseio do povo e o âmago da Reforma. Eram os cincos “solas”:

Sola Scriptura – Para os Reformadores a Bíblia era a única regra de fé e prática, era a instância maior, acima das tradições e dos concílios. Não é verdade que os reformadores desconsideravam inteiramente as tradições e a voz dos concílios, não! Eles as tinham em grande estima, só que não os colocavam como regra infalível. Inerrante somente a Escritura, a Bíblia. O povo deveria ter acesso as Escrituras e para isso, ela deveria ser traduzida para a língua nativa de cada nação. (2ª Timóteo 3.16)
Sola Christus – Não existe nenhum outro salvador. Somente Cristo Jesus tem a autoridade para resgatar os homens das densas trevas e transportá-los para o Reino do seu amor. Ele, através do seu sacrifício vicário, com o seu sangue purifica os crêem em seu Nome. Não existe outro intercessor ou intercessora, Ele é O Caminho, A Verdade e A Vida, ninguém vai ao Pai senão por Ele. (João 14.6)
Sola Gratia – Não há nada no homem que possa ser apresentado como mérito diante de Deus. A salvação não é uma conquista meritória de homem algum, mas uma obra exclusiva da graça de Deus, que usa de sua misericórdia e de seu amor. E a graça é inegociável, não se pode fazer barganha nem acordos comercias com Deus, mas, devemos compreender que a graça de Deus torna o Evangelho superior a qualquer religião. (Efésios 2.8)
Sola Fides – O justo viveria somente pela fé. Não era as penitências, nem algum tipo de sacramento que conduziria o homem ao conhecimento de Deus e ter uma experiência vivencial com Ele, nem mesmo os atos de piedade, nem o fato de termos nascidos numa tradição religiosa; somente pela fé somos ligados a um salvador perfeitamente capaz de realizar a salvação. (Romanos 1.17)
Soli Deo Gloria – Somente Deus é merecedor de toda a gloria, louvor e majestade. No coração dos cristãos, e no seio da Igreja de Cristo não pode haver lugar para nenhuma outra adoração, Ele não reparte a sua glória com mais ninguém. Porque d’Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas.(Romanos 11.36).

Como podemos ver, se faz necessário que a Reforma seja redescoberta e reaplicada na Igreja Evangélica de hoje, e que os seus valores e princípios sejam novamente a tônica de nossa doutrina.
N’Ele que é a plenitude de Deus.